Na hora de montar seu portfólio, um dos critérios para considerar é o prazo. Ele não indica apenas a liquidez e o momento de resgate, mas também o tempo necessário para consolidar os resultados. Investimentos de curto prazo, por exemplo, são aliados na hora de diversificar a carteira e costumam oferecer mais liquidez.
Ao mesmo tempo, é preciso ponderar questões como o retorno e a tributação do investimento, de modo a tomar decisões assertivas e ajustadas aos seus objetivos.
Neste artigo, você entenderá o que são investimentos a curto prazo e como avaliá-los antes de investir. Confira!
O que é o investimento a curto prazo?
Um investimento a curto prazo é aquele que leva até 1 ano para o resgate ou para oferecer os resultados de interesse. Com isso, ele possui uma duração menor em relação à maioria das outras alternativas do mercado.
Por exemplo, os investimentos de médio prazo duram até cinco anos. Enquanto isso, os de longo prazo têm duração entre cinco e dez anos. Passando desse período, os investimentos são considerados de longuíssimo prazo. Assim, você pode perceber que cada opção serve melhor a determinados objetivos.
Como os investimentos a curto prazo funcionam?
Além do período de vencimento, um investimento a curto prazo tem outras características que devemos considerar, como o nível de risco. É comum que investimentos do tipo sejam mais seguros, por conta do prazo menor.
Afinal, se eles fossem mais arriscados, a volatilidade poderia levar a perdas e inviabilizar o objetivo do investidor. Por isso, opções de curto prazo tendem a pertencer à classe da renda fixa.
Entretanto, a liquidez pode ser variável. É possível encontrar alternativas de investimentos a curto prazo com liquidez diária e com prazo mínimo de resgate.
Além disso, é válido pensar na tributação. Em geral, cobra-se o imposto de papéis de renda fixa com base no tempo de aplicação. Como no curto prazo o período máximo de alocação costuma ser de 1 ano, vale checar as alíquotas na tabela regressiva de IR.
Quando o curto prazo deve ser considerado?
Os investimentos a curto prazo podem fazer parte de diferentes carteiras. Como costumam oferecer mais segurança e previsibilidade, atendem bem a investidores de perfil conservador e também equilibram a carteira de moderados e arrojados.
Assim, esse tipo de investimento pode ser útil para investidores com planos e objetivos mais imediatos, já que a modalidade possibilita o resgate em menos tempo e oferece riscos relativamente mais baixos.
Ao mesmo tempo, é preciso ter atenção com a possibilidade de retorno. Em geral, ela é menor por conta da relação entre risco e rentabilidade. Portanto, confira se essa estratégia é adequada aos seus objetivos.
Quais são as opções de investimentos a curto prazo?
Se você estiver em busca de investimentos a curto prazo, não se esqueça de analisar as alternativas e entender quais se encaixam na sua estratégia.
Confira algumas das oportunidades disponíveis:
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um tipo de título público, emitido e negociado pelo Tesouro Nacional, na plataforma Tesouro Direto. Ele serve para a captação de recursos pelo Governo Federal, que, em troca, paga uma rentabilidade acordada.
No caso do Tesouro Selic, o retorno depende da taxa básica de juros da economia brasileira. Logo, é pós-fixado. Além disso, ele normalmente é emitido com prazos mais curtos e liquidez diária.
Como o Governo garante a recompra de todos os títulos e o Tesouro Selic não se afeta com a marcação a mercado, essa alternativa está entre os investimentos mais usados para o curto prazo.
O Tesouro Selic é uma das formas mais eficientes para se montar uma reserva de emergência, ou seja: um valor acumulado que cubra as necessidades do indivíduo em imprevistos e momentos difíceis.
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CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título privado que instituições financeiras emitem quando desejam captar recursos. Os prazos desse título podem variar, assim como a liquidez, que pode ser diária ou não.
Assim, sobre a rentabilidade, ela pode ser:
- Prefixada: é definida por uma taxa fixa, que se define no momento de investimento;
- Pós-fixada: acompanha a variação de um índice, como o Certificado de Depósitos Interbancários (CDI);
- Híbrida: possui uma porção prefixada mais a variação de um índice, que costuma ser o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
- Fundos DI.
Explicando melhor, os fundos referenciados DI, ou simplesmente fundos DI, funcionam como condomínios financeiros. Os investidores adquirem cotas de participação e os recursos são movimentados por um gestor profissional.
Na prática, esses fundos priorizam o investimento em títulos públicos pós-fixados e têm como objetivo replicar o desempenho do CDI. Normalmente, são fundos abertos e permitem o resgate a qualquer momento. Isso favorece a liquidez e o torna útil para o curto prazo.
Como escolher investimentos de curto prazo?
Para determinar como investir a curto prazo, você deve considerar suas características individuais em primeiro lugar. Comece avaliando seu perfil de investidor e sua tolerância ao risco.
Também é preciso pensar nos objetivos financeiros e no prazo deles. Por exemplo, a reserva de emergência pode ser uma alternativa de curto prazo, desde que tenha liquidez diária. Entretanto, um investimento com menos liquidez pode ser interessante caso o dinheiro não seja necessário até o resgate ou prazo mínimo.
Além disso, vale a pena pensar na diversificação. Unir investimentos de curto, médio e longo prazo pode ajudá-lo na composição de uma carteira mais eficiente. Desse modo, há a chance de atingir objetivos financeiros distintos e proteger sua carteira, caso alguns ativos não tenham a performance esperada.
Para montar um portfólio coeso, pode ser interessante contar com o apoio de uma assessoria de investimentos. Assim, você conhece melhor as alternativas disponíveis do mercado, tira dúvidas e pode ter mais confiança para a tomada de decisão.
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