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5 critérios para escolher um investimento de renda fixa

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Tempo de leitura: 4 minutos.

Na hora de compor sua carteira de investimentos, você certamente vai se deparar com duas modalidades de ativos: os de renda fixa e os de renda variável.

Basicamente, a diferença entre eles está na previsibilidade de retorno e na estabilidade, sendo os ativos de renda fixa comumente a maior escolha dos investidores que buscam maior segurança.

Ainda que tenham características gerais, cada investimento em Renda Fixa tem suas particularidades que se adaptam a diferentes perfis. Quer entender quais são as principais características que você deve observar antes de escolher um investimento dessa modalidade?

Confira todos os detalhes no artigo e conte com o nosso time para esclarecer possíveis dúvidas ou começar a investir com todo o suporte necessário.

Como funciona a renda fixa?

A renda fixa é uma classe de investimento que se caracteriza por ter um retorno com regras previamente conhecidas. Então, há mais previsibilidade e é possível estimar o rendimento do dinheiro aplicado.

Os títulos de renda fixa se atrelam a títulos de dívida. Um emissor, que deseja arrecadar dinheiro, emite papéis de renda fixa e define suas características, como prazo de vencimento e taxa de rendimento, por exemplo. Já os investidores, compram esses títulos em troca do recebimento da rentabilidade acordada.

5 Critérios para escolher um investimento de renda fixa

O mercado de renda fixa conta com uma série de oportunidades diferentes. No entanto, como falamos acima, cada uma delas possui suas características e particularidades. Para te orientar na escolha, separamos uma lista com os principais pontos que devem ser analisados em relação a cada investimento para te ajudar a comparar as possibilidades e embasar as suas decisões.

Considere que a ordem de prioridade de cada um dos fatores pode ter pesos distintos para cada investidor. Para certas pessoas, a rentabilidade é o elemento mais importante, enquanto outras focam na segurança. Sendo assim, é interessante fazer uma análise completa dos principais pontos para ter uma visão ampla de cada oportunidade.

Vamos aos critérios?

1. Rentabilidade

A rentabilidade de uma aplicação indica o quanto você pode ganhar ao investir em determinado produto ou fundo de renda fixa. Quanto maior a rentabilidade, maior é o avanço do patrimônio ao longo do tempo.

Ao mesmo tempo, é preciso saber que, na renda fixa, a rentabilidade tende a se limitar. Devido à relação entre risco e retorno, os ganhos da renda fixa tendem a ser menores quando comparamos aos retornos de alternativas de renda variável.

Inclusive, você deve avaliar os rendimentos de acordo com as regras que se aplicam no pagamento. Nesse caso, existem três tipos de rentabilidade:

  • Prefixada: é definida por uma taxa fixa estabelecida antes do aporte;
  • Pós-fixada: acompanha um indicador de referência, como a taxa Selic ou o percentual do certificado de depósitos interbancários (CDI);
  • Híbrida: compõe uma porção fixa que se soma à variação de um indicador. É comum que utilize o Índice Nacional de Proteção ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo.

Além de avaliar o valor nominal da rentabilidade, também é válido considerar se ela oferece proteção contra a inflação, por exemplo. Ademais, também devemos considerar os descontos que se relacionam aos impostos.

2. Prazo de resgate

O prazo de resgate representa o tempo em que o dinheiro deve ser mantido na aplicação. A partir desse período, é possível resgatar o título e obter a rentabilidade que contratamos.

Na renda fixa, existem investimentos com diversos vencimentos, com possibilidades de curto prazo (até 1 ano) até de longo prazo (mais de 5 anos).

Como você verá na sequência, a liquidez varia, bem como a possibilidade de resgate antecipado. Porém, saiba que os prazos distintos trazem potenciais diferentes de resultados, então vale a pena entender qual é o vencimento antes de investir.

3. Liquidez

Na prática, a liquidez representa a facilidade com a qual se pode converter um investimento em dinheiro.

Pode-se resgatar investimentos de liquidez diária em qualquer dia útil, independentemente do prazo. É o que acontece com todos os títulos públicos do Tesouro Direto e com alguns certificados de depósito bancário (CDBs), por exemplo.

Porém, é preciso ter atenção com títulos prefixados ou híbridos. Eles passam pela chamada marcação a mercado, que é um processo de precificação dos títulos, indicando o quanto eles valem diariamente. 

Na prática, títulos de renda fixa são afetados pela taxa de juros: se a tendência for de alta, os títulos já emitidos tendem a perder valor se forem antecipados — e vice-versa. Com isso, mesmo na renda fixa podem ocorrer perdas com vendas antes da hora. Por outro lado, levar o título ao vencimento garante a rentabilidade acordada no início. 

Ficar de olho nessa variação de preços pode ser benéfico. Se você pretende manter o seu título até a data de vencimento, pensando em um investimento a longo prazo, pode ser que não faça tanta diferença. Mas se você não dispensa ficar de olho nas oportunidades do mercado, ao acompanhar as oscilações diárias, é possível ver se você lucraria mais vendendo o título antes do vencimento ou mantendo até a data de resgate.

Para te ajudar a ficar por dentro dessas possíveis oportunidades e acessar insights do mercado com muito mais facilidade, uma boa opção é contar com o TradeNews. Sendo a plataforma de conteúdos financeiros mais avançada do mercado, tem tudo que você precisa para estar sempre informado e investir com assertividade.

4. Segurança

No chamado tripé de investimentos, a rentabilidade e a liquidez são acompanhadas pela segurança. Por isso, também é importante considerar essa questão ao investir em renda fixa.

Embora a classe seja mais segura que a renda variável devido à previsibilidade, a proteção dos títulos varia. 

Por exemplo, os títulos públicos são os mais seguros, pois são integralmente garantidos pelo Tesouro Nacional e o Governo pode emitir papel-moeda, caso necessário.

Já o investimento em CDB, por exemplo, tem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O limite é de R$ 250 mil por CPF e instituição, com limite global de R$ 1 milhão renovável a cada 4 anos. Se o emissor não conseguir pagar o investidor, o FGC faz a cobertura.

Por outro lado, o crédito privado não prevê esse tipo de proteção e conta com mais riscos. O investimento em debêntures e em certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agronegócio (CRA), por exemplo, prevê menos segurança. No entanto, esses papéis podem ter maior potencial de retorno.

5. Estratégia de Investimento

Você também deve definir a sua estratégia de investimento. 

Comece avaliando seu perfil de investidor, entre conservador, moderado ou arrojado. Assim, há como saber se é viável escolher uma alternativa com mais riscos ou não.

Além disso, é preciso estabelecer os seus objetivos financeiros. Se a sua intenção for criar uma reserva de emergência, por exemplo, uma aplicação segura e líquida pode ser adequada. Mas se quiser focar no longo prazo, pode ser interessante buscar um investimento com proteção contra a inflação.

Essas características devem se cruzar com os detalhes de cada tipo de título ou fundo de investimento. Dessa maneira, você poderá identificar quais são as opções mais se adequam à sua carteira de investimentos.

Se precisar de ajuda para entender o seu perfil e os investimentos que mais se adequam aos seus objetivos, você pode contar com o nosso time. Aqui, vamos entender sua relação com o dinheiro e cada um dos seus objetivos financeiros para orientar você da melhor forma possível.

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